Joe Biden admite que a Tesla é a maior fabricante de carros elétricos dos EUA.

As tensões entre a Presidência do Governo dos Estados Unidos e Eles não cessaram nos últimos meses. Da Casa Branca não têm querido dar o braço a torcer, ignorando os pedidos dos próprios cidadãos para que o presidente, Joe Biden, admita a liderança da Tesla em relação ao fabrico de no país norte-americano. Agora parece que finalmente o presidente admitiu isso depois de muito cabo de guerra entre os dois líderes.

Isso tudo começou há alguns meses. O próprio presidente dos Estados Unidos demonstrou seu apoio incondicional às grandes firmas de Detroit, apelidando já como os “líderes dos veículos elétricos”, virando as costas à Tesla e a todo o seu trabalho à frente deste setor.

A isto acrescenta-se que durante o mês de setembro a administração Biden apresentou o seu plano de ajuda estatal à aquisição de veículos elétricos. A referida contribuição econômica, de 4.500 dólares, e a única condição para ser elegível para o auxílio é que a fábrica na qual o modelo em questão é fabricado é filiada ao sindicato. Porém, mesmo assim, os clientes da empresa continuam contando com um auxílio de 7.500 dólares, já que este é oferecido pelo governo dos Estados Unidos independentemente do local de fabricação do veículo ou se é de marca estrangeira ou nacional.

Têm sido muitos os cidadãos que, fartos desta posição por parte do Governo, assinaram a petição criada na plataforma do change.org através do qual Joe Biden foi convidado a “reconhecer a liderança da Tesla em veículos elétricos”.

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Depois de pouco menos de duas semanas ativo, a petição conseguiu reunir mais de 58.500 assinaturas, e parece que a Casa Branca finalmente os ouviu. Durante um discurso de Joe Biden, Admitiu a Tesla como “o maior fabricante de veículos elétricos do país”ele imediatamente citou a empresa de entre os quais anunciaram o compromisso de realizar a fabricação de seus veículos em solo norte-americano, embora não tenham especificado uma exceção na condição de poder dar ajuda para a compra de um de seus carros.

A Tesla é sem dúvida a maior fabricante de carros elétricos do mundo. Seus números em produção e registros falam por si. No ano passado 2021 posicionou-se como a primeira a nível mundial tendo fabricado quase 1 milhão de carros elétricos, enquanto suas entregas foram de 936.000 veículos, conforme anunciado pela própria marca no Twitter. Com esses dados em mãos, fica difícil não dar à marca californiana o lugar de destaque que ela merece. Mas por que esse desprezo pela empresa?

Segundo os criadores do post na plataforma de assinatura Change, tudo isso teria um germe original e é porque Tesla é uma empresa que não permite a filiação sindical de seus trabalhadores e que, por isso, o executivo prefere conceder seu selo de confiança às marcas mais tradicionais sediadas em Detroit. Recorde-se que, quando questionados sobre o motivo pelo qual isto aconteceu, o conselho de administração da empresa mencionou que o seu tratamento e relacionamento com os seus trabalhadores é esplêndido e que, até ao momento, não receberam qualquer tipo de reclamação ou greve; razão suficiente para que eles não vejam tal sindicalização como necessária.

O presidente Joe Biden continuou seu discurso mencionando que “estamos começando a ver o início de um renascimento da manufatura nos Estados Unidos. Isso não é uma hipérbole, isso é real.” O governo Biden assumiu o compromisso, ao chegar à Casa Branca, de instalar uma rede de mais de 500.000 carregadores em todo o país, com o objetivo de que metade das vendas de veículos até 2030 sejam híbridos plug-in ou 100% elétricos. O executivo norte-americano também estabeleceu como meta que toda a frota de veículos oficiais do governo dos Estados Unidos seja totalmente elétrica nos próximos anos.