A Grande Pirâmide de Gizé pode ser uma maravilha do mundo antigo, mas não é tão perfeita quanto pensa. Investigadores e novas análises ao monumento mostraram que a base da Pirâmide conta, na verdade, com um pequeno desequilíbrio. Pelo menos esta foi uma falha encontrada nos dias de hoje.
A conclusão foi alcançada pela descoberta de que o lado oeste da pirâmide é um pouco mais longo do que o lado leste. Embora a diferença seja muito pequena, uma nova equipa de investigação, liderada pelo engenheiro Glen Dash e o egiptólogo Mark Lehner, conseguiu detetar a pequena falha num novo projeto de medição.
Os cientistas do Glen Dash Research Foundation e do Ancient Egypt Research Associates (AERA) explicam que, quando as pirâmides foram construíras, as estruturas estavam revestidas com calcário branco. Com o passar dos anos, o material foi-se dissipando até revelar a estrutura que conhecemos hoje, já sem grande parte do seu revestimento original.
pssst... um pequeno à parte...
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Para descobrir como era uma das sete maravilhas do mundo na época em que foi construída, os investigadores levaram então a cabo um intenso trabalho de medição. Primeiro, procuraram marcas na base da estrutura que revelassem onde teriam sido colocadas as pedras de revestimento.
A partir daí, foi possível usar o método de regressão linear para identificar que, enquanto um lado media 230 295 por 230 373 metros o outro lado tinha 230 378 x 230 436 metros, ou seja, uma diferença de 14,1 centímetros. Não é muito, mas é suficiente para pôr fim à ideia de que a Grande Pirâmide de Gizé é na verdade uma construção simétrica. Ainda assim, especialistas louvam o fato dos antigos construtores terem chegado tão perto da perfeição com os recursos de que dispunham na época.
Grande Pirâmide de Gizé: uma investigação ao passado
A Grande Pirâmide de Gizé foi construída para o faraó Khufu há cerca de 4500 anos atrás. Considerada como uma das “maravilhas do mundo antigo”, é a maior das três pirâmides localizadas no planalto de Gizé.
Quando foi construída pela primeira vez, a estrutura piramidal foi revestida por um invólucro de calcário, grande parte do qual foi desaparecendo com o passar do tempo. Entretanto, uma grande parte da caixa foi reutilizada para projetos de construção nos séculos que se sucederam. Sem o invólucro, os cientistas tiveram dificuldade em obter medições precisas da pirâmide.
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“Arqueólogos, cientistas, engenheiros e místicos procuraram respostas durante séculos “, escreveu Dash num relatório publicado na publicação do Aeragram. “A maioria dessas pedras de revestimento foram removidas séculos atrás por material de construção, deixando a pirâmide como a vemos hoje, sem a maior parte da sua concha original”.
Para determinar o comprimento dos lados originais da pirâmide, Lehner levou a cabo uma investigação às pedras que persistem da construção original. Entretanto, a equipa também procurou marcas na plataforma, que fornecem algumas pistas sobre onde as bordas da estruturam realmente se encontravam. No total, a equipa encontrou 84 pontos ao longo da superfície da pirâmide. Estes pontos foram marcados num sistema de grade que a AERA usa para mapear todas as características do planalto de Gizé.
“Os dados mostram que os egípcios possuíam habilidades bastante notáveis para o seu tempo”, escreveu Dash no relatório. “Só podemos especular sobre como os egípcios poderiam ter traçado essas linhas com tanta precisão usando apenas as ferramentas que tinham”.