De quem é o poema depois de tudo?

 

Índice:

1. De quem é o poema depois de tudo?
2. De quem é o poema depois de tudo ficaram três coisas?
3. O que seria a certeza de que seria interrompido antes de terminar?
4. É preciso fazer da queda um passo de dança?
5. Como ensinar Fernando Pessoa?
6. O que me dói não é Fernando Pessoa?
7. O que me dói não é análise do poema?
8. O que me dói pessoa?
9. O que me dói não é o que há no coração análise?
10. O que me dói não é?

De quem é o poema depois de tudo?

De tudo ficaram três coisas: A certeza de que estamos sempre a começar… A certeza de que podemos ser interrompidos antes de terminar.

De quem é o poema depois de tudo ficaram três coisas?

Fernando Sabino: De tudo ficaram três coisas…

O que seria a certeza de que seria interrompido antes de terminar?

“De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar”, disse Fernando Sabino no livro “O Encontro Marcado”. A obra completa 60 anos, mas tem o frescor de quem está sempre começando.

É preciso fazer da queda um passo de dança?

“De tudo, ficaram três coisas: a certeza de que ele estava sempre começando, a certeza de que era preciso continuar e a certeza de que seria interrompido antes de terminar. Fazer da interrupção um caminho novo. Fazer da queda um passo de dança, do medo uma escada, do sono uma ponte, da procura um encontro”.

Como ensinar Fernando Pessoa?

Há três maneiras de ensinar uma coisa a alguém: dizer-lhe essa coisa, provar-lhe essa coisa, sugerir-lhe essa coisa. O primeiro processo é o processo dogmático; emprega-se legitimamente ao ensinar coisas sabidas e provadas a criaturas incapazes, por infância ou ignorância, de compreender as provas, se se apresentassem.

O que me dói não é Fernando Pessoa?

Fernando Pessoa: O que me dói não é O que há no… Ou as sonhar o amor. Entre o vestígio e a bruma.

O que me dói não é análise do poema?

“Poema tardio de Fernando Pessoa, escrito em nome próprio e datado de 1933, “O que me dói não é…” é um poema típico da fase tardia da produção poética ortónima de Fernando Pessoa. … Pessoa fala da sua tristeza, mas de forma intelectual, sem assumir um sentimento seja ele qual for.

O que me dói pessoa?

Fernando Pessoa: O que me dói não é O que há no… Ou as sonhar o amor. Entre o vestígio e a bruma.

O que me dói não é o que há no coração análise?

Como análise post-mortem que é, vê-se logo que se torna infrutífera. Querer compreender o que é depois de esse ser estar morto não traz vantagem qualquer a nenhum ser que está vivo. Matar para compreender não é, em rigor, razão suficiente para querer saber mais, apenas menos.

O que me dói não é?

Fernando Pessoa: O que me dói não é O que há no… Ou as sonhar o amor. Entre o vestígio e a bruma.